Antes de morrer, Clarice Lispector havia planejado vir ao Maranhão

Em manuscrito raro, datado de 20 de outubro de 1977, ela se refere a capital maranhense como “terra do grande Ferreira Gullar”

SÃO LUÍS – Um manuscrito de Clarice Lispector, de 1977, é revelado pelo biógrafo Benjamin Moser em sua mais nova obra, Clarice, — Uma biografia. Na carta que acredita-se ser a última escrita antes da sua morte, a autora responde a um convite de viagem para São Luís. Além disso, a publicação da Companhia das Letras também traz imagens inéditas da escritora.

Na carta, datada de 20 de outubro de 1977, ela se refere a capital maranhense como “terra do grande Ferreira Gullar”, escritor que morreu, aos 86 anos, em dezembro do ano passado em decorrência de uma pneumonia. Em depoimento a Moser, o poeta descreveu seu espanto ao vê-la pela primeira vez: “Seus olhos amendoados e verdes, as maçãs do rosto salientes, ela parecia uma loba — uma loba fascinante”.

No mesmo manuscrito em que menciona São Luís, ela relata seus problemas de saúde, mas afirma “estar quase boa”. Poucos dias depois, porém, ela foi internada e morreu em dezembro do mesmo ano em que a carta foi escrita.

Carta escrita por Clarice

Clarice, — Uma biografia, que traz a carta, chega às livrarias na próxima quarta-feira (1º). Em entrevista ao O Globo, Moser disse que quando se trata de uma pessoa muito conhecida, como a Clarice Lispector, é sempre difícil encontrar coisas novas. “Mas eu achava importante publicar essas cartas e manuscritos nessa nova edição para mostrar que nem tudo foi visto, ainda há muita coisa por aí. Estava trabalhando havia vários meses na nova edição, agora só quero ver o livro renascer”, conta.

Além da carta de 1977, outro manuscrito de destaque na publicação é um fragmento deixado com uma marca de batom da própria escritora à amiga Olga Borelli. Na capa da publicação, mais novidade: sai a imagem icônica de Clarice com a máquina de escrever no sofá (registrada por Claudia Andujar em 1961) e entra um outro clique, da época em que a escritora vivia em Washington, no início dos anos 1950.

Acolhedeira lança Portfólio Institucional e Cartilha do Acolhido

A Associação Cultural de Pesquisa e Saúde com Cannabis – ACOLHEDEIRA – anuncia com orgulho o lançamento de seu Portfólio Institucional e da Cartilha do Acolhido, materiais que formalizam e apresentam sua trajetória, missão, princípios e atuação em prol do acesso seguro e democrático à Cannabis medicinal no Maranhão.

Fundada e conduzida por mães e mulheres comprometidas com o direito à saúde e à informação, a Acolhedeira surge como uma organização pioneira, apartidária e sem fins lucrativos, dedicada ao acolhimento de pacientes em tratamento com canabinoides e à produção de conhecimento científico sobre o uso terapêutico da Cannabis sativa L..

Além de destacar sua estrutura organizacional e os projetos de pesquisa e acolhimento, o Portfólio detalha os desafios enfrentados por pacientes e associações no cenário brasileiro, marcado por insegurança jurídica, e aponta caminhos para a regulamentação e democratização do acesso ao tratamento com canabinoides.

A Cartilha do Acolhido, por sua vez, é uma ferramenta prática, que orienta novos associados sobre as etapas do acolhimento, os direitos assegurados, cuidados com o uso medicinal e informações importantes sobre a atuação ética e responsável da entidade.

A Acolhedeira reafirma seu compromisso com a saúde, a ciência e a cidadania, e segue mobilizando agentes sociais, universidades e poder público para garantir que pacientes de todas as condições e classes sociais tenham acesso seguro e humanizado ao tratamento com Cannabis.

Para saber mais sobre a Acolhedeira, acesse nossas redes sociais ou entre em contato com a equipe de acolhimento.

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Portfolio da Acolhedeira
Cartilha do Acolhido